O projeto que homenageia a Diva do Fado com uma roupagem pop e contemporânea, está de regresso e passa por Alcobaça para um grande concerto, a 28 de maio.
"Amália Hoje" juntam fado à música pop, num regresso imperdível
Em 2009, no ano em que se celebrava o 10º aniversário da morte de Amália Rodrigues, os músicos Nuno Gonçalves e Sónia Tavares (The Gift), Fernando Ribeiro (Moonspell) e Paulo Praça juntaram-se para homenagear a Diva do Fado, com um disco e com uma digressão que também passou por Alcobaça, com um concerto que emocionou uma multidão, a 30 de agosto daquele ano. Agora, 13 anos depois, o projeto está de regresso, com passagem pelo imenso palco que é o Rossio de Alcobaça, num concerto de entrada livre, integrado no projeto “Lugares Património Mundial do Centro – Rede Cultural 2.0”.
"Inicialmente pensado para celebrar o centenário de Amália Rodrigues em 2020, após um desafio lançado por Rui Morais, diretor-geral do Festival de Música de Alcobaça, para ser integrado na programação do Cistermúsica 2020, essa intenção foi cancelada devido à pandemia da covid-19", contextualizou John Gonçalves à imprensa. "Surgiu depois a oportunidade de uma candidatura promovida pelo Município de Alcobaça, que acabou por ser aprovada, abrindo outra janela para o regresso aos palcos do grupo“, acrescenta o manager da banda. “Estamos muito entusiasmados com o concerto em Alcobaça”, admite John Gonçalves, não escondendo “uma expectativa alta”.
Depois de quase uma década sem se apresentarem em solo nacional, chegou o momento de poder assistir a este espetáculo, num concerto de entrada livre, dia 28 de maio, às 21h30, frente ao Mosteiro de Alcobaça. O regresso deu-se já com dois concertos em abril na Culturgest, em Lisboa, e agora será a vez de Alcobaça ouvir os fados imortalizados por Amália Rodrigues, reinterpretados numa “abordagem pop contemporânea”, destacando-se temas como “Gaivota”, “Medo”, “Formiga Bossa Nova” ou “Foi Deus”. Sem guitarra portuguesa mas com guitarra elétrica, bateria e sintetizadores, este "será um espetáculo único e memorável”, acrescenta o músico, para quem, dez anos volvidos ,“a banda está ainda melhor”.